Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Eu não sei ler na medida
Eu leio na medida
Eu não sou e nunca fui
Propriamente um doce belga
Também nunca fiz aparecer um macaco
Também nunca fecundei um cão 
Eu quero sair de cada nada
E estou farto, incluindo Perséfone sequestrada
E não me afianço aos porcos
Deixa-me 
Eu não quero ser 
Eu quero ser
Não me deixes 
Deixa-me 
Eu quero ir-me embora 
Eu quero morrer, não 
Eu não quero morrer