Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Não é o rio que transcende
A língua a boca 
O movimento do afogado à foz da coxa 

Pois, nem a claridade do crepúsculo 
Do fogão corrompido pela vaidade
Aconchegante na demência de quem

O vento corre, o vento corre sobre trigo
Destruindo o que seria pão amanhã 
Aliás nada transcende numa vida sem
    Amor 

Golpeio a asa a galope e o coração 
Bombeia a pulso porque não há 
Curso de água que dê paz a Maria