Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Sim, é verdade, eu sou o próprio, marciano, de sua natureza triste
E sou aquele animado, alegre contente
É natural
Tenho esta idade e acordo a sonhar
E à noite a condição traz-me uma dor útil 
São os demónios 
Os demónios são seres como eu mas são planos da terra
Eu tenho montanhas e uma perspetiva diferente de Marte 
Os demónios nos seus propósitos de aliviar dão de comer aos porcos no espeto 
Os cães que encontro não distinguem a obstetriz do aborto
Aprofundo o vinho
E isto não é conversa, sou eu à janela
Remontando o indivíduo da sociedade
Eu mereço tudo como esses caçadores 
E sei que há outra verdade antes de mais a caminho