No princípio da noite
Estrelada, de estrelas frias predadoras 
Suficientemente longe
Num mundo que de humano tem apenas a morte
Tens a voz embargada
E num bolso um papel 
Pegas na caneca, na caneta, pintas e trocas 
O resultado por um bilhete para outro mundo 
Um recanto de algodão           Queres dormir 
     mas nem assim
Ainda sentes as unhas os dentes O silêncio 
      é frio noturno 
O cheiro das hienas com seus hábitos
Noturnas, o desprezo pela vida humana
Também tentei e não consegui