Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Tenho aranhas na cabeça 
E por sinal numa altura em que me sinto
Um intruso, mais uma pedra a desviver
No quintal avernal dos mortos obcecados
Pela vida a que este que escuto do qual 
A beleza primaveril se afastou chama
De morte vendo sentindo entardecer
Pergulado cada vez mais vulnerável 
Tecendo uma 
Sardosa real
Rosa sublime, branca muito bela
No pensamento que, é por vezes
Aquela ilusão que cura e salva, e
As moscas não são minhas Maria