Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Queria brilhar
Ser o perfume 
Longevo sempre novo 
No seu
Coração 

Viveu para que o integrasses
Na medida e não 
Para venerar um cemitério
De folhas caídas

Às vezes penso que o pranto 
O salvou e durmo como quem
Quer acordar 
Esquecendo-me de mim

Hoje a primavera tem um detalhe diferente 
A luz é escura e, é como uma semente 
E eu não sou tão frio como as sombras
Amantes que perderam 
                                            ou nunca tiveram 
                   Amor