Um corpo que já não reconheces
Um lugar deliquescente - Ai que
Parece fim de dia - Ai que a vida
A morte quer levar-me com ela
O relento é da onomatopeia dos sinos
O fumo da vastidão do desconhecido
Será aqui que as ruas se abandonam
Tudo parece conduzir ao instrumento
Alambrado - Ai que obeso esmagado
Nesse momento poderias ser um cão
A abraçar a chuva como quem some
E tu és um grito emergindo - entre
-tanto, abre-se o sol como uma flor
Extingue-se o sombroso e volta a;
Bendita para que connosco te deleites
E inales
A harmonia