É uma tristeza profunda
Viver acompanhado no meio 
De tantas e tantas ausências 
E ninguém está perdido ninguém 
Foge se isola, aliás ninguém 
Ninguém existe até perceber que;
Estamos sozinhos, nasce-nos
E renasce-nos a imaginação mas
Tudo é um nado-morto até o animado
E quando morremos solenes ausentes 
De nós 
E morrer não é importante 
Mas depois o segundo passa 
O terceiro passa e o quarto
É como um acidente
Saudoso habituas-te à sobrevivência 
E pensas no primeiro, na dádiva que
Te deixou infeliz
Não direi ao abandono porque a beleza é algo que se afasta e tu gostas de ti