Sonhava com pulgas diferentes
Nunca quis uma muleta
E preciso da feiticeira tanto
Para não morrer em mar revolto
Quanto pelo mel dos favos
Do desenho para colorir
O porco salgado exige, o pássaro sugere
De mel as aves são todo o ano
Verões de São Martinho desafogados
Os porcos não têm limites e as bruxas
Têm os braços negros, as casas azuis 
São pedras no caminho das castanheiras
O que é que é claro, o que é que é escuro
Os campos secos gritam acima dos mundos
Preenchessem o vazio 
Olhando a docilidade da lã merino
A mais macia e fina 
Diria, as pulgas que sonhava eram gigantes