Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
A lua gira, não desce cá abaixo
Sobe-me em dois fios de doçura 
E a fatalidade não traz escombros 
Enquanto a iluminação conquista o coração 
E em todo não sei quê de exaurir
Não há bocas coladas a pregos
Não há relógios Police ou Timberland 
Tardes de jazz e lícitas juras de amor
E mesmo que os dias sejam de ilusão 
São carinhos escritos com delicadeza
A desconstrução dos muros
A breve alegria de acordar
De adormecer e desejar como se à tarde
Pudessemos escolher