Textos de Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Móvel, Poesia Doutro Dia, Textos de Alberto Moreira Ferreira
O sol brilha como um arbusto alto 
Na paz dos excluídos,
Dos filhos bons e corajosos,
Estrangeiro por assim dizer,
Que se há de fazer, tudo é possível 
Quando o mundo é um riacho sem margens
Criado de alguma forma para esquecer -
No museu nacional da imprensa 
Há uma máquina muito antiga cuja utilidade
Serve para distrair,
E há um armário em madeira para tipos em chumbo,
E estes também brilham sob as luzes do museu,
Não se sabe muito bem para que servem,
Mas brilham diante as sombras,
Já o sol foi deixado a sós consigo,
A minha passagem por esta vida 
Não tem sido muito diferente de alguma coisa escondida
Sem barulho algum